Cronologias

O caso de Tancos é tema político pelo quarto dia consecutivo no decurso da campanha eleitoral para as legislativas. O primeiro-ministro António Costa afirma então que, sobre o assunto, já dissera tudo o que havia a dizer e que sublinhava tudo o que afirmou por escrito aos deputados da comissão de inquérito. Tal posição leva o PSD a requerer, dois dias depois, uma reunião urgente da conferência de líderes do Parlamento, para que seja marcado um debate sobre Tancos em Comissão Permanente, invocando uma “suspeita da conivência do primeiro-ministro”.

Colóquio, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, sobre os 40 anos de vida literária do escritor António Lobo Antunes.

Concerto da violinista alemã Isabelle Faust, na Fundação Calouste Gulbenkian, a interpretar diversas partitas e sonatas para violino de J. S. Bach.

6.ª edição do ciclo de cinema Topografias Imaginárias, desde a “Lisboa Crónica Anedóctica” de José Leitão de Barros, a “Belarmino”, de Fernando Costa, entre outros.

Morre a soprano afro-americana Jessye Norman (1945-2019), famosa pelos seus recitais.

O furacão Lorenzo, formado na costa africana, abate-se sobre as ilhas açorianas do Corvo, Faial e Flores, causando um série de destruições das estruturas portuárias e um corte de energia.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informa que dois terços do país se encontram em seca severa ou extrema, dada a falta de precipitação necessária em Portugal continental.

A ADSE, que gere o sistema de saúde dos funcionários públicos, prevê atingir o seu primeiro défice orçamental em 2020. Afirma ainda o Tribunal de Contas que, se não forem tomadas medidas, os excedentes acumulados até 2019 se esgotarão em 2026.

Os protestos em Hong Kong contra as limitações à liberdade pelo executivo de Pequim tomam a forma de tumultos generalizados e de desobediência civil. Um manifestante é atingido no peito por balas de combate e fica ferido com gravidade. A 4 de outubro, a líder do executivo, Carrie Lam, e o líder do executivo no Conselho que governa a Região Administrativa Especial de Hong-Kong em nome de Pequim, invocam o Decreto das Regras de Emergência e proíbem com efeito imediato o uso de máscaras faciais em ajuntamentos públicos. Desde 9 de maio que estes protestos já provocaram 10 mortos e vários milhares de feridos.