É fundado, em Lisboa, por um conjunto de artistas empenhados politicamente, o coletivo de ação Cultural (CAC), tendo a participação de músicos como Zeca Afonso, Fausto, José Jorge Letria, Manuel Alegre, Sérgio Godinho e José Mário Branco. O grupo foi autor de sucessos de música revolucionária como A Cantiga é uma Arma. Em 1975, ocorrerá uma cisão e parte do grupo associar-se-á à UDP, formando os GAC-Vozes na Luta. O Grupo de ação Cultural (GAC) pretendia abdicar de qualquer manifestação individualista, que era então criticada pela extrema-esquerda como «vício burguês», reforçando-se antes o trabalho coletivo. Editará quatro álbuns até 1978, dissolvendo-se em 1979. O GAC efetuará centenas de concertos e animações de sessões políticas, tendo permanecido conotado com pequenos partidos radicais à esquerda do PCP.