O Decreto-Lei n.º 178/74 regulamenta e inicia o saneamento dos quadros das Forças Armadas. A 1 de maio passam à reserva 24 oficiais-generais dos três ramos das Forças Armadas. As novas chefias procediam ao saneamento das altas patentes mais comprometidas com o regime autoritário do Estado Novo. A 15 de maio, a Junta de Salvação Nacional informava em comunicado que outros 42 oficiais generais tinham passado compulsivamente à reserva. Parte destes oficiais tinha, nos meses anteriores à queda da ditadura, demonstrado solidariedade com Marcelo Caetano. Em outubro de 1974, serão saneados mais 104 oficiais da Armada. No final deste mesmo ano de 1974, serão afastados outros 300 oficiais de várias patentes e ramos das Forças Armadas, parte deles por participação na intentona de 28 de setembro.