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Inquérito à fecundidade 2013

Os portugueses e as portuguesas têm cada vez menos filhos, cada vez mais tarde. Como se explica este fenómeno? Que fatores, pessoais e sociais, influenciam a escolha de serem ou não mães ou pais? Encontre uma resposta a estas e outras questões, com os dados do Inquérito à Fecundidade 2013.
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Inquérito à fecundidade 2013

Em cerca de cinco décadas, o número de nascimentos em Portugal caiu para menos de metade. Ao mesmo tempo, somos mães e pais cada vez mais tarde. Hoje, as mulheres têm, em média, o primeiro filho aos 31 anos, quase cinco anos mais tarde do que acontecia há 20 anos.

O Inquérito à Fecundidade, realizado em 2013 pelo INE em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos, teve como objetivo contribuir para um mais rigoroso conhecimento sobre a Fecundidade em Portugal. Através da informação recolhida em 7 624 entrevistas presenciais a mulheres com idades entre os 18 e os 49 anos e a homens com idades entre os 18 e os 54 anos, este Inquérito dá-lhe a conhecer o número de filhos que mulheres e homens têm, pensam ou desejam ter ao longo das suas vidas, e quais os motivos subjacentes e condicionantes das escolhas relativas à fecundidade, debruçando-se sobre questões como:

  • Que motivações e vontades pessoais determinam a escolha de ter menos filhos, mais tarde?
  • Que impacto têm os contextos sociais, económicos, culturais, e geográficos de cada casal nas suas escolhas? 
  • Quantos filhos quer ter, em média, cada português? Quantos filhos tem efetivamente, em média, cada português?
  • Como dividem os casais portugueses as suas tarefas domésticas e os cuidados dos seus filhos?
  • Que impacto tem a necessidade de conciliar a vida laboral com a vida familiar na decisão de ter ou não ter filhos?
  • Que diferenças e semelhanças se verificam entre Portugal e os restantes países da União Europeia?

Numa primeira parte, o inquérito faz uma análise da fecundidade ao longo das últimas décadas; numa segunda parte, apresenta e interpreta os seus principais resultados; e numa terceira parte, propõe uma reflexão crítica das medidas e das características da fecundidade em Portugal. Dado o impacto que envelhecimento da população forçosamente tem numa sociedade como a portuguesa e na sua organização, a Fundação dá-lhe a conhecer os dados necessários para compreender um fenómeno cada vez mais discutido na agenda mediática e política do país. 

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