A solidariedade interna da União Europeia quebra-se quando oito Estados-membros rompem a posição oficial dos Quinze para apoiar a linha dura dos EUA em relação ao Iraque e a uma eventual guerra militar.
O Presidente da República francês Jacques Chirac e o chanceler alemão Gerhard Schroeder chegam a um compromisso acerca da reforma das instituições da União Europeia que prevê a criação de um novo cargo: presidente do Conselho Europeu.
O Conselho Europeu de Copenhaga aceita a adesão de dez países à União Europeia em 1 maio de 2004. São eles a Polónia, Bulgária, República Checa, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia, Malta e Chipre.
O Conselho Europeu de Sevilha é dedicado às questões da emigração. Os países-membros da União comprometem-se a tomar medidas comuns de combate à emigração clandestina e a adoptarem a mesma política de concessão de vistos.
No Conselho Europeu de Laeken, os líderes europeus aprovam a Declaração de Laeken, que estabelece a criação de uma Convenção sobre o Futuro da Europa, com o objectivo de redefinir o quadro institucional da União e dotá-la de uma Constituição.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Quinze assinam o Tratado de Nice. O novo tratado vem permitir a reforma institucional necessária ao alargamento da União Europeia aos países candidatos do Leste e do Sul da Europa, surgindo na sequência dos trabalhos da Conferência Intergovernamental que decorreu em fevereiro de 2000. O Tratado entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2003.