Relações Internacionais

A adesão da Suíça à ONU é aprovada em referendo com 54% dos votos.

Início do julgamento, no Tribunal Internacional de Haia, de Slobodan Milosevic, ex-Presidente da Federação Jugoslava.

No Paquistão, o jornalista norte-americano Daniel Pearl (1963-2002), do Wall Street Journal, é assassinado por terroristas radicais islâmicos, acusado de pertencer à CIA. A execução foi filmada e o vídeo colocado na Internet, dando origem a um debate muito extremado.

Num atentado em Jerusalém, morre a primeira mulher-suicida da Intifada, conflito que opõe palestinianos e israelitas.

Os primeiros 20 prisioneiros talibãs são transferidos do Afeganistão para a prisão da base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba. O total de detidos atingirá rapidamente os 600, pertencentes a 43 nacionalidades diferentes. Nenhum dos detidos, normalmente suspeitos de pertencer à Al-Qaeda, tem acesso a advogados e circulam rumores da prática de técnicas de interrogatório identificáveis como tortura.

Israel anuncia que deixou de reconhecer Yasser Arafat como interlocutor para negociar uma solução para os 15 meses de Intifada palestiniana. O exército israelita reocupa zonas sob controlo palestiniano.

Na Irlanda do Norte, o IRA anuncia o início do seu desarmamento após conversações de paz.

O Prémio Nobel da Paz atribuído à ONU e ao seu secretário-geral Kofi Annan.

Os Estados Unidos da América e o Reino Unido iniciam o bombardeamento de alvos militares e bases da Al-Qaeda no Afeganistão. A 13 de novembro, Cabul é ocupada pela «Aliança do Norte» (oficialmente Frente Islâmica Unida para a Salvação do Afeganistão), uma organização político-militar criada em 1996 com o objectivo de combater os Talibãs. A «Aliança do Norte» apoiou os Estados Unidos e as forças aliadas durante a intervenção americana no Afeganistão. A 20 de outubro, os EUA desencadeiam os primei

Dois aviões desviados por terroristas islâmicos destroem as torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. Um terceiro avião despenha-se no edifício do Pentágono e um quarto numa zona despovoada da Pensilvânia. Os atentados provocam mais de três mil mortos. Osama Bin Laden, líder da organização Al-Qaeda, é apontado como o principal suspeito do planeamento do maior ataque terrorista de sempre. O atentado lançou os Estados Unidos, e os seus aliados, numa «guerra ao terror» que passou pelo reforço da vigilância e da espionagem, pela execução de novas e apertadas medidas de segurança nos transportes e lugares públicos e culminou em ações militares no Iraque e no Afeganistão.