Relações Internacionais

Ataques suicidas matam 796 pessoas perto de Mosul, norte do Iraque. O ataque foi uma consequência da tensão religiosa entre os muçulmanos sunitas e a minoria Yazidi, membros de uma religião curda com raízes indo-europeias.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, visita Jericó, na Cisjordânia, e encontra-se com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas. Ehud Olmert é o primeiro chefe de Governo israelita a visitar a Cisjordânia ou a Faixa de Gaza em mais de sete anos.

Em Lisboa, realiza-se a primeira Cimeira UE-Brasil. Na sua declaração comum, a UE e o Brasil declaram «criar uma parceria estratégica global, baseada nos seus estreitos laços históricos, culturais e económicos».

O sul-coreano Ban Ki-moon toma posse como secretário-geral das Nações Unidas, substituindo Kofi Annan.

Em Bagdade, atentados com carros-bomba e morteiros matam 215 pessoas e ferem 257. Os atentados inserem-se no conflito entre xiitas e sunitas iraquianos.

O sul-coreano Ban Ki-moon é eleito secretário-geral das Nações Unidas.

A Coreia do Norte declara ter realizado o seu primeiro teste nuclear.

Início da guerra do Líbano de 2006. O conflito opõe o exército israelita e as forças paramilitares do Hezbollah, apoiadas pelo Irão. A 11 de agosto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprova por unanimidade a Resolução 1701, numa tentativa de pôr fim ao conflito, propondo um cessar-fogo. Segundo estimativas, o conflito provocou cerca de 1300 mortos (entre militares e civis) no lado libanês e 165 no lado israelita (entre os quais 44 civis). Destruiu ainda várias infraestruturas públicas e obrigou à evacuação de cerca de um milhão de libaneses e refugiados e cerca de 300 mil israelitas.

Israel lança uma operação militar contra militantes palestinianos na Faixa de Gaza. Um dos objectivos é a libertação do soldado Gilad Shalit, capturado pelo Hamas. Shalit permanecerá prisioneiro até 18 de outubro de 2011, altura em que será trocado por prisioneiros palestinianos.

José Ramos-Horta, ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, solicita oficialmente ajuda militar aos governos da Austrália, da Nova Zelândia, da Malásia e de Portugal.