Relações Internacionais

No Reino Unido, após revelações sobre o comportamento indecoroso do deputado Chris Pincher, líder da bancada do Partido Conservador, surgem demissões em série de membros do Governo do primeiro-ministro Boris Johnson. O próprio chefe de gabinete anuncia a sua demissão, gerando uma eleição interna no Partido Conservador para a sua substituição, que tem lugar em julho e agosto.

Cimeira da NATO em Madrid, Espanha, juntamente com países convidados da União Europeia e do Indo-Pacífico, procurando-se um reforço consensual defensivo após a invasão russa da Ucrânia e as ameaças à integridade territorial de outros países.

Cimeira dos G7 na Alemanha para discutir a situação na Ucrânia. É anunciada a proibição de importações de ouro russo.

A segunda volta das eleições legislativas francesas resulta num Parlamento sem maioria absoluta, com a coligação do presidente Macron a perder a maioria absoluta na Assembleia Nacional. A recém-formada coligação de esquerda liderada por Jean-Luc Mélenchon consegue ganhos significativos. O Reagrupamento Nacional, da extrema-direita de Marine Le Pen, também obtém ganhos históricos, multiplicando por dez o número de deputados e tornando-se no maior partido da oposição no Parlamento. Duas semanas depois, o Governo de Macron é remodelado, prosseguindo como um gabinete minoritário.

Em consequência das eleições federais, o Partido Trabalhista australiano, liderado por Anthony Albanese, derrota a Coligação Liberal-Nacional no Governo, liderada pelo primeiro-ministro Scott Morrison. Albanese toma posse a 23 de maio.

O cerco de Mariupol termina com a vitória das forças russas e a retirada das tropas ucranianas.

Em resultado das eleições gerais nas Filipinas, são eleitos numa vitória esmagadora Bongbong Marcos como 17.º presidente e Sara Duterte como 15.ª vice-presidente.

A União Europeia acusa a Rússia de chantagem, após a gigante Gazprom ter interrompido fornecimentos de gás à Polónia e à Bulgária.

Na segunda volta das eleições presidenciais em Timor-Leste, é eleito o candidato do Congresso Nacional para a Reconstrução Timorense, José Ramos-Horta, ex-presidente e ex-primeiro-ministro daquele país.

A Assembleia Nacional do Paquistão elege como primeiro-ministro o líder da oposição Shehbaz Sharif, após ter demitido do cargo Imran Khan, ex-jogador internacional de críquete, no seguimento de uma moção de censura dois dias antes.