Segundo o Inquérito à Fecundidade de 2013, cerca de 8 % dos homens e das mulheres em Portugal não têm nem pensam vir a ter filhos.
Por outro lado, a parentalidade acontece cada vez mais tarde na vida das pessoas, comportamento que é potenciado por vários factores como por exemplo o prolongamento dos estudos, o momento da entrada no mercado de trabalho, a instabilidade ou inexistência de uma relação conjugal, a saída tardia de casa dos pais, o discordar que ter um filho é essencial para a realização pessoal ou o acreditar ser preferível ter menos filhos de modo a poder assegurar-lhes melhores oportunidades para o futuro e educá-los com menos restrições.
Afinal o que pode ficar comprometido na decisão de não ter filhos ou de os ter muito tarde?
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