A localização da nova ponte sobre o Tejo, entre Sacavém e o Montijo, é aprovada em Conselho de Ministros, assim como a sua forma de financiamento. A polémica continuará nos meses seguintes, com os protestos de várias associações ambientalistas, que irão apresentar várias queixas junto das instituições comunitárias. Um relatório interno dos serviços da direção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia (DGXI) deu como provadas dez das onze acusações feitas em março de 1996 pela LPN, pelo GEOTA e pela Quercus à então comissária responsável pelos fundos de coesão, Monika Wulf-Mathies. A opção pelo corredor do Montijo já tinha sido anunciada a 25 de abril de 1992 pelo ministro das Obras Públicas, Joaquim Ferreira do Amaral, tendo levantado alguma controvérsia junto do Ministério do Ambiente e do Ministério do Planeamento e Ordenamento do Território.