Na Marinha Grande, o ministro da Economia, Luís Braga da Cruz, é surpreendido por uma manifestação de vidreiros, que reclamavam a viabilização das empresas onde trabalham.
É levantada a proibição das exportações de carnes e produtos bovinos portugueses que vigorou dois anos e oito meses. O embargo tinha sido imposto por receio de propagação da encefalopatia espongiforme bovina, vulgarmente conhecida como «doença das vacas loucas», ou BSE.
O Relatório do Banco de Portugal menciona o alto endividamento das famílias e empresas. As previsões para 2002 incluem um crescimento baixo e uma inflação elevada, exigindo contenção salarial.
Quarta e última fase do processo de privatização da CIMPOR. O Estado português aliena a totalidade da participação que detém (10,05%) à Teixeira Duarte, SA. O restante capital já tinha sido vendido em 1994, 1996, e 1998.
O ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, anuncia na Assembleia da República um plano de reorientação económica. O ministro explicou que o novo plano incidirá sobre três objectivos: reforma da despesa pública, continuação do desagravamento fiscal do trabalho e capital e estímulos à poupança, produtividade, investimento e exportações.
É recuperada menos de metade da dívida fiscal prevista no chamado «Plano Mateus». Os grandes devedores fiscais são os que mais comprometeram o fraco êxito da iniciativa.
O ministro da Economia relativiza o significado do valor do défice externo português em 2000, considerando a situação «preocupante, mas não dramática» atribuível ao aumento dos preços de petróleo. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, o défice da balança comercial portuguesa aumentou 5,9% (para 182,5 milhões de contos) em janeiro de 2001, face ao mês homólogo do ano anterior, devido à deterioração das trocas com a União Europeia.