Cronologias

No vigésimo quinto aniversário do levantamento de 1936, que conduziu à tomada do poder pelos franquistas, a ETA leva a cabo o seu primeiro ato de terrorismo, tentando descarrilar um comboio com centenas de veteranos que iam participar nas comemorações do golpe nacionalista.

Ataques dispersos por cerca de 30 guerrilheiros do Movimento de Libertação da Guiné na fronteira da Guiné-Bissau com o Senegal, dando lugar a um corte de relações diplomáticas entre Portugal e aquele Estado africano.

O Presidente da República do Daomé exige a retirada de Portugal do Forte de São João Batista de Ajudá, possessão portuguesa no golfo da Guiné.

Para fazer face à crise do setor cerealífero são adotadas medidas de fomento da cultura de trigo.

Alfredo Margarido publica Centopeia (Lisboa: Guimarães Editora).

Os operários têxteis do Porto enviam uma exposição a Gonçalves de Proença, ministro das Corporações, com mais de 400 assinaturas, contestando a redução de salários e a anulação das condições de assistência.

O Daomé apodera-se do Forte de São João Baptista de Ajudá. O único residente do mesmo, cumprindo ordens de Salazar, deita-lhe fogo antes de o abandonar e regressar a Lisboa.

Ocorrem diversas ações de sabotagem na Guiné, levadas a cabo pelo PAIGC, que proclamou a «ação directa contra o colonizador português».

José Gonçalo Correia de Oliveira, ministro de Estado Adjunto do Presidente do Conselho, afirma que «o Governo português está disposto a entrar no Mercado Comum desde que isso não comprometa o desenvolvimento do País».