Os decretos n.º 48 533 a n.º 48 536 remodelam o Governo do Estado Novo. É a última remodelação governamental com António de Oliveira Salazar na Presidência do Conselho, lugar a que ascendera em 1932. A última grande remodelação ocorrera em abril de 1961, no rescaldo do fracasso do chamado «golpe de Botelho Moniz». Entre abril de 1961 e agosto de 1968, ocorreram várias pequenas remodelações (1962, 1963 e 1965), com a saída de ministros ou troca de pastas. Por exemplo, Salazar abandona a Defesa (que assumira interinamente em abril de 1961), Adriano Moreira o Ultramar, João Antunes Varela a Justiça (onde permanecia desde 1955), Teotónio Pereira a Presidência, Pinto Barbosa as Finanças, Luís Maria Teixeira Pinto a Economia e Eduardo de Arantes e Oliveira as Obras Públicas. Os novos titulares do Governo, saído da remodelação de agosto de 1968, são: Interior, António Gonçalves Rapazote; Finanças, João Augusto Dias Rosas; Exército, Bettencourt Rodrigues; Marinha, Manuel Pereira Crespo; Educação Nacional, José Hermano Saraiva; Saúde e Assistência, Joaquim de Jesus Santos; Comunicações, José Canto Moniz (após 28 de agosto – Decreto n.º 48 549).