Cronologias

Num dia emblemático para o regime, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Patrício, comunica, em conferência de imprensa, que Portugal abandona a UNESCO, dado o apoio daquela organização aos movimentos nacionalistas africanos.

O Decreto-Lei n.º 229/71 estabelece a orgânica das Inspecções Provinciais de Crédito e Seguros e dos Conselhos de Câmbios e dos Fundos Cambiais das províncias ultramarinas.

Num jantar promovido pela Legião Portuguesa no Porto, para comemorar o 28 de maio, é contestada a posição do Governo na revisão constitucional em curso, nomeadamente no que se refere ao ultramar.

O Decreto-Lei n.º 237/71 fixa normas para a política de matadouros industriais, as infraestruturas dos circuitos de distribuição de carne e outros produtos e o problema do armazenamento a frio, criando a Comissão Nacional do Frio e a Comissão Permanente da Indústria de Abate.

Marcelo Caetano desloca-se a Braga para assistir à parada militar e discursar na sessão solene comemorativa do 28 de maio.

Chega a Lisboa o secretário-geral da NATO, Manlio Brosio.

Novo comunicado da Comissão Nacional de Defesa da Liberdade de Expressão.

Prisão do sindicalista bancário Daniel Cabrita, líder das reuniões intersindicais e que fora o signatário de um protesto em nome de 20 sindicatos enviado no princípio do mês ao secretário-geral da Conferência Internacional do Trabalho, contestando a composição da delegação portuguesa à conferência anual da OIT.

Na sequência de uma greve, os caixeiros de Vila Franca de Xira conseguem acordar a «semana inglesa».