Em Moçambique, as Forças Armadas portuguesas lançam uma larga ofensiva («operação Nó Górdio») contra a FRELIMO. O general Kaúlza de Arriaga destaca cerca de 8 mil homens e amplos meios de combate, transformando-a na maior e mais dispendiosa campanha militar portuguesa em Moçambique. A operação prolonga-se até 6 de agosto e, em setembro, recuperará todo o distrito de Cabo Delgado. Contudo, a «política de terra queimada» e de «reagrupamento de aldeias» fez crescer os conflitos e a resistência das populações, não tendo sido capaz de conter as ações de guerrilha, que se transferem para o sul de Moçambique.