Cronologias

A pedido do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora, a Assembleia da República confirma a decisão da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados de levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita. O Ministério Público (MP), pode assim constituí-lo arguido por suspeitas de homicídio por negligência no caso do atropelamento mortal na A6. Em maio, o MP de Évora considera não existirem indícios para levar Eduardo Cabrita a julgamento.

O início da guerra na Ucrânia, provocada pela invasão russa, faz disparar os preços do petróleo e do gás natural. O índice PSI-20 da Bolsa de Lisboa sofre uma queda de 1,52%, revelando a volatilidade dos mercados financeiros a nível mundial. Em breve, este aumento de preços virá a refletir-se vertiginosamente no índice generalizado da inflação.

Portugal regista 10 376 novas infeções e mais 32 mortes por covid-19. O índice de transmissibilidade está agora em 0,73 e a incidência situa-se nos 2222,5 casos por 100 mil habitantes. Os dois indicadores, embora com oscilações pontuais, têm descido de forma consistente.

O Governo anuncia a diminuição de 192 para 139 centros de vacinação, um processo que prevê a transição da vacinação para os centros de saúde. Segundo o secretário de Estado adjunto e da Saúde, está vacinada com a dose de reforço 85% da população elegível.

A UE, os EUA e os seus aliados reagem à invasão russa da Ucrânia, excluindo os bancos russos do acesso ao sistema de pagamentos automáticos SWIFT, bem como impondo medidas ao Banco Central da Rússia e restrições adicionais às elites russas.

Vladimir Putin ordena que as forças de dissuasão nuclear russas entrem em «alerta especial» – o seu nível mais elevado –, em resposta ao que chama «afirmações agressivas» da NATO.

As nações europeias excluem os voos comerciais russos do seu espaço aéreo.

A Bielorrússia realiza um referendo constitucional, votando para revogar o seu estatuto não nuclear e permitindo que as forças russas estacionem permanentemente no seu território.

O Conselho de Escolas recomenda a suspensão das provas de aferição do ensino básico e dos exames do 9.º ano, à semelhança dos dois anos anteriores. O Governo, por sua vez, insiste que estas provas se realizem, para ajudar a compreender os domínios e aprendizagens em que os alunos revelem mais problemas.