A Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro, depois de breve passagem pelo Coliseu dos Recreios, após o incêndio do Teatro Nacional, instala-se no Teatro Avenida, estreando-se com a peça de Miguel Franco O Motim, na presença do Presidente da República. O drama histórico tem como tema uma sublevação contra a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, que foi severamente punida pelo Marquês de Pombal. A peça será proibida pela Censura cinco dias depois de estreada, por razões políticas. Cerca de duas centenas de escritores e artistas subscrevem um protesto contra este ato censório.