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17 Junho 2017

Com temperaturas a rondar os 40°C, e depois de afetar vários concelhos da zona Centro, só foi dado como extinto a 24 de junho. Morreram 66 pessoas, 47 das quais dentro de viaturas, tentando fugir das zonas afetadas. O fogo danificou 500 casas (de primeiras habitações a pequenas zonas industriais) e destruiu 53 mil hectares de território, dos quais 20 mil de floresta, atingindo os municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere e Ansião no distrito de Leiria, Góis, Penela, Pampilhosa da Serra e Arganil, em Coimbra, e ainda Sertã e Oleiros em Castelo Branco. Além de obrigar o Executivo a repensar por completo os mecanismos nacionais de comunicação, de proteção civil e combate a incêndios, o desastre abriu uma crise política entre o Governo e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que exigiu um apuramento minucioso das responsabilidades. A situação agudiza-se em outubro de 2017, perante uma nova vaga de incêndios catastróficos. A área ardida nos últimos 17 anos corresponde a um quarto do território português, segundo os dados oficiais. Mais tarde, os especialistas apontam um fenómeno de downburst (uma corrente de ar vertical que espalha o ar quente em todas as direções) como um potenciador do fogo, triplicando a sua área de incidência.

O maior fogo de que há memória em Portugal
Portuguese, Portugal

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