«Quando a economia portuguesa cresce ou se abre ao exterior, e uma multinacional alemã como a Volkswagen pode abrir cá uma fábrica, estamos todos a ganhar neste processo», explica José Alberto Ferreira. Os países mais pobres, porque são os principais recetores de fundos europeus, e os mais ricos que, enquanto principais contribuintes para o orçamento comum da União Europeia, beneficiam da integração económica europeia.
Em Portugal, muito se tem falado sobre fundos europeus. Os 157 mil milhões de euros que recebemos desde que aderimos à CEE, contribuíram para o crescimento do PIB per capita, mas não impediram que o país estagnasse a partir do ano 2000. O que explica este travão no crescimento económico?
O economista vai explicar o que são e para que foram criados os fundos europeus, de onde provêm, quantos existem e quais são, onde podem ser usados, e finalmente reforçar o que fizeram por Portugal: podem ser um mundo burocrático e difícil de entender, mas o progresso a que nos levaram é evidente.
Links úteis
Documentário da FFMS: «O que ficará dos Fundos Europeus?».
Portal da Comissão Europeia para acompanhar os projetos financiados por fundos europeus, por região, em toda a Europa.
Site do governo português que permite acompanhar a execução dos fundos europeus (incluindo PRR) em tempo real.
Orçamento da União Europeia.
Os fundos europeus e a «maldição dos recursos».
Episódio do podcast «Da Capa à Contracapa», da FFMS e Renascença sobre fundos europeus.
Livros e artigos científicos
Estagnação da economia portuguesa:
Reis (2013). «The Portuguese Slump and Crash and the Euro Crisis», Brookings Papers on Economic Activity, Economic Studies Program, The Brookings Institution, vol. 46, pp 143-210.
Alexandre e Bação (2012). «Portugal before and after the European Union: Facts on Nontradables» NIPE Working Papers 15/2012, NIPE - Universidade do Minho.
Alexandre, Aguiar-Conraria e Bação (2019). «Crise e castigo e o dia seguinte – os desequilíbrios, o resgate e a recuperação da economia portuguesa», Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Impacto dos fundos europeus na economia portuguesa:
Freitas, Santos e Tavares (2017). «O Impacto Económico dos Fundos Europeus», Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Cabral e Campos (2023). «Fundos europeus e desempenho das empresas portuguesas», Revista de Estudos Económicos, Banco de Portugal, vol. IX, N.º 1, pp. 3-26.
4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN]Pertinente.
[IN]Pertinente: um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos.
[IN]Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada.