Junho
1972
Os sindicatos de bancários de Lisboa e Porto, cujas direções haviam sido destituídas pelo governo em 1971, regressam às mãos de direções oposicionistas eleitas, em votações com grande afluência às urnas. No Porto, o sindicato é encabeçado por Avelino Gonçalves, membro do PCP clandestino, que após o 25 de abril será nomeado ministro do Trabalho. Em breve recomeçam as reuniões intersindicais interrompidas em julho de 1971, agora «semi-clandestinamente», sob a liderança de Avelino Gonçalves até 1973. O governo tem conhecimento das reuniões, mas a polícia não intervém.