Muitos termos nos vêm à cabeça quando falamos de inovação: «startups», unicórnios, «venture capital», «business angels», entre outros.
Mas antes de explorarmos o que significam, importa compreender o que é realmente inovar.
Quem inova? Pessoas ou empresas? O setor público ou o setor privado? Quem financia a inovação? Será Portugal um país que acolhe boas ideias?
A radialista Mariana Alvim estreia-se com este tema na dupla da Economia, com a curiosidade de quem quer traduzir o significado de todos aqueles termos em ‘economês’ para português.
Com a ajuda do economista José Alberto Ferreira, vamos ficar a conhecer a diferença entre inovações incrementais e radicais, qual o papel do Estado no incentivo às (boas) ideias, e que o falhanço – de que gostamos tão pouco em Portugal – é quase parte do verbo inovar. Talvez isso explique porque inovamos tão pouco no nosso país.
Livros:
Acemoglu, D., & Johnson, S. (2023). «Power and progress: Our thousand-year struggle over technology and prosperity». John Murray Press. Mazzucato, M. (2018). The entrepreneurial state: Debunking public vs. private sector myths (2nd ed.). Penguin Books.
Artigos científicos:
Bloom, Nicholas, John Van Reenen, and Heidi Williams. 2019. «A Toolkit of Policies to Promote Innovation», Journal of Economic Perspectives, 33 (3): 163-84.
Bruland, K., & Mowery, D. C. (2006). «Innovation through time». In J. Fagerberg & D. C. Mowery (Eds.), The Oxford handbook of innovation (online edn, 2009). Oxford University Press.
Aghion, Philippe, Ufuk Akcigit, and Peter Howitt. 2015. «Lessons from Schumpeterian Growth Theory», American Economic Review, 105 (5): 94-99.
Boldrin, Michele, and David K. Levine. 2013. «The Case against Patents.», Journal of Economic Perspectives, 27 (1): 3-22.
Acemoglu, Daron, Ufuk Akcigit, and Murat Alp Celik. 2022. «Radical and Incremental Innovation: The Roles of Firms, Managers, and Innovators.», American Economic Journal: Macroeconomics, 14 (3): 199-249.
Links úteis:
Estudo da FFMS sobre o financiamento do empreendedorismo em Portugal e o papel do programa «Montante Único».
A Inteligência Artificial: substituto ou complemento dos trabalhadores?
Inovação e impostos (artigo de opinião, de Ricardo Reis).
Project Syndicate: o papel dos governos da direção da inovação em IA.
A inovação e o desaparecimento da NOKIA.
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[IN]Pertinente: um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos.
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