Cronologias

Estreia, na Casa da Comédia, a peça A Dança da Morte, de August Strindberg, com encenação de Jorge Listopad. O espetáculo foi considerado um dos acontecimentos teatrais mais significativos deste ano.

Fernanda Botelho publica Terra sem Música (Lisboa: Livraria Bertrand).

O ministro da Educação Nacional José Hermano Saraiva decide encerrar temporariamente a Universidade de Coimbra.

O Decreto-Lei n.º 48 995 autoriza a emissão de um empréstimo interno, amortizável, denominado «Obrigações do Tesouro, 5 por cento, 1969 – III Plano de Fomento», até à importância total nominal de 1 milhão de contos.

Os decretos-leis n.os 48 996 e 48 997 autorizam a criação em Angola e Moçambique de dois institutos de crédito do Estado, com autonomia administrativa e financeira e personalidade jurídica, denominados «Instituto de Crédito de Angola» e «Instituto de Crédito de Moçambique».

Hermínio da Palma Inácio, dirigente da LUAR, evade-se da sede da PIDE, no Porto. A polícia política oferece um prémio de 50 000 escudos por informações acerca do seu paradeiro.

Estreia da companhia nacional de bailado polaca Mazowsze, no TNSC, cujos espetáculos de repertório folclórico encerram a temporada de dança.

Em Odemira, é inaugurada a Barragem de Santa Clara, no rio Mira. Era então uma das maiores do país e foi designada como «Barragem Professor Doutor Marcelo Caetano». No mesmo dia foi inaugurado o aproveitamento hidroagrícola estando prevista uma área total de 12 000 ha de regadio. As obras continuarão até 1973. Esta infraestrutura teve um forte impacte na agricultura da região.

Em Kuala Lumpur (Malásia), motins raciais opõem malaios e chineses. A violência prolongou-se até 31 de julho de 1969 e, oficialmente, matou 196 pessoas.