Cronologias

O governador do Banco de Portugal (BP), Mário Centeno, envia um relatório secreto à comissão de inquérito ao caso BES com uma avaliação crítica da atuação do anterior líder do BP, Carlos Costa.

Em carta ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, o arquiteto responsável pelo pelouro do Urbanismo e Reabilitação Urbana da edilidade, Manuel Salgado, apresenta a sua demissão, dado ter sido constituído arguido por violação de norma urbanística e prevaricação no processo de aprovação do Hospital CUF Tejo.

O Presidente da República propõe ao Parlamento modificar o estado de emergência em vigor, renovando-o por mais 15 dias, até 30 de janeiro. No diploma, salvaguarda a livre circulação no dia das eleições presidenciais e prevê votação volante nos lares de idosos. No dia seguinte, o Parlamento aprova esta renovação do estado de emergência.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública consegue colocar dívida a 10 anos a um mínimo histórico: –0,012%. É a primeira vez em que o Estado se financia neste prazo a juros negativos.

Após o Conselho de Ministros, o primeiro-ministro anuncia que as escolas se manterão abertas, mas que o país regressa ao dever de recolhimento domiciliário em moldes idênticos aos de março e abril de 2020.

O número mundial de mortos por covid-19 ultrapassa os dois milhões.

Portugal contabiliza 166 mortes e 10 947 novas infeções em 24 horas. O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, está em «sobre-esforço» e o Hospital Garcia de Orta, em Almada, em «cenário de pré-catástrofe».

Cerca de 200 mil portugueses pedem para votar antecipadamente, face à pandemia de covid-19.

O opositor político de Putin, Alexei Navalny, volta a Moscovo, após recuperar na Alemanha de uma tentativa de envenenamento ocorrida na Sibéria. As autoridades de Moscovo detêm-no à chegada e levam-no a julgamento.