Chega à comunicação social um acórdão do Tribunal da Relação do Porto, redigido pelo juiz desembargador Neto de Moura e assinado também por Maria Luísa Arantes, que justifica a manutenção da pena suspensa para um homem que agrediu violentamente a mulher com uma moca com pregos. Para explicar que «o adultério da mulher é um gravíssimo atentado à honra e dignidade do homem», os magistrados justificam os seus argumentos com a Bíblia e o Código Penal de 1886. Mais tarde, fica-se a saber que o dito juiz é já costumeiro neste tipo de considerações nos seus acórdãos e juízos.