Cronologias

Em plena Semana Santa, deflagra um grande incêndio na Catedral de Notre-Dame, em Paris. Como resultado, o telhado e o pináculo principal colapsam, provocando a ruína a outras dependências de um templo que simboliza parte importante da história francesa.

Morre num tiroteio em Londonderry, Lyra McKee (1990-2019), jornalista e escritora da Irlanda do Norte, sendo uma das vítimas, católica, do Novo IRA.

Concerto no Grande Auditório do CCB da obra Paixão segundo São Mateus, BWV244, de J. S. Bach, interpretado pelo Coro e Orquestra Gulbenkian, sob a direção do maestro Michel Corbuz, com encenação de Romeo Castellucci, numa co-produção do CCB com a Fundação Calouste Gulbenkian.

Um despiste grave de um autocarro de turismo no Caniço de Baixo, na Madeira, provoca a morte de 29 pessoas e 27 feridos. A maior parte das vítimas são de nacionalidade alemã. O motorista viria a ser acusado pelo Ministério Público, que o considerou causador do acidente.

Conferências e debates sobre a inteligência artificial, intituladas Aplicações Implicações Especulações, na Culturgest, em Lisboa.

Representações de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, no Teatro da Trindade, em Lisboa, numa encenação de João Mota, com Bárbara Branco e José Condessa nos papéis principais.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ameaça vetar o fim das Parcerias Público-Privadas na Saúde se esta surgir na redação da nova Lei de Bases da Saúde, como defendem o BE e o PCP.

O cartoonista António publica no semanário Expresso uma caricatura de Benjamin Netanyahu como um cão com a estrela de David na coleira que indica o caminho à cegueira norte-americana na questão israelo-árabe, intitulada Pax canina e personificada pelo Presidente da República, Donald Trump. A caricatura é denunciada no The New York Times como um exemplo de anti-semitismo – são muitos os que se opõem à dita caricatura, assim como os que a vêem como um exercício da liberdade de expressão. A questão já tinha surgido com o mesmo cartoonista quando caricaturou o Papa João Paulo II com um preservativo no nariz. O jornal nova-iorquino deixaria, quase dois meses depois, de reproduzir cartoons políticos, numa atitude que alguns encaram como de autocensura.

O bispo do Porto, D. Manuel Linda, defende na sua homília dominical o encerramento dos centros comerciais e dos hipermercados ao domingo. A questão provoca uma acesa discussão entre os diversos parceiros sociais. O PCP e o BE defendem o encerramento aos domingos, que é o segundo melhor dia de vendas nos supermercados.