O conceito de representação está intrinsecamente ligado à ideia de democracia. A sua gradual implementação produziu, contudo, efeitos nocivos colaterais: um afastamento dos cidadãos relativamente ao processo político, o domínio das máquinas partidárias sobre a «respublica», a predominância de interesses particulares em detrimento do interesse público.
Será possível repensar o conceito de representação para além do seu sentido mais tradicional, e dotá-lo de instrumentos que permitam uma participação popular alargada e eficaz? Pode a chamada «democracia deliberativa» ser o eixo em torno do qual gravita esta transformação?
Conferências que reúnem os maiores especialistas nacionais e internacionais sobre temas que vão da ética à política, das mulheres aos jovens, da segurança social ao envelhecimento, da economia à ciência e ao universo.