Apesar do alerta lançado pelo Instituto Português de Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo o qual 60% dos concelhos estariam em risco muito elevado de incêndio, o Governo não mobilizou os meios de proteção civil necessários para o que se considerava ser o dia mais perigoso do ano. Ocorre então uma nova e enorme vaga de incêndios, potenciada pelos ventos fortes do furacão Ophelia. Os 523 incêndios atingem predominantemente a zona Centro (distritos de Coimbra e Viseu), causando 50 mortos e mais de 70 feridos. São destruídos 316 mil hectares de propriedades agrícolas, residenciais e industriais em Oliveira do Hospital, Gouveia, Santa Comba Dão, Arganil, Penacova, Lousã, Pampilhosa da Serra, Pinhal de Leiria, Seia, Tondela e Vizela, entre outros concelhos.