A representação de Portugal na 59.ª Bienal de Arte de Veneza, apurada num concurso em que o júri escolheu o artista Pedro Neves Marques, surge envolta em polémica. O curador Bruno Leitão
contesta a escolha, defendendo que o projeto por si proposto — A Ferida, da artista Grada Kilomba — deveria ter ficado em primeiro e não em segundo lugar, e questiona a metodologia, os critérios de avaliação e as justificações de um dos membros do júri, o crítico de arte Nuno Crespo. Apresenta recurso hierárquico à Direção-Geral das Artes e ao Ministério da Cultura, alegando haver racismo na escolha efetuada.