As manifestações do 1.º de maio tiveram em Lisboa a participação de 7000 a 11 000 pessoas. Dos confrontos com a polícia resultaram um morto e dois feridos. A PSP patrulhou as ruas e fechou várias artérias no centro da cidade. Previam-se ações de grupos de estudantes armados e outras intervenções violentas. Em Lisboa, activistas ligados ao PCP planearam incendiar com cocktails Molotov os carros da PSP, lançar granadas para o interior de esquadras e cortar o fornecimento de electricidade, bem como organizar comícios-relâmpago à porta das fábricas, apoiados por grupos de estudantes armados, que utilizariam automóveis roubados com matrículas falsas. A maior parte destas ações foram goradas, mas os manifestantes apedrejaram a sede do SNI, na Praça dos Restauradores, tendo sido dispersados por cargas da polícia de choque e jatos de água. Houve também manifestações em Alpiarça e no Algarve.