Cronologias

Cerca de 1000 operários concentram-se na Praça dos Restauradores, em Lisboa, diante da União dos sindicatos Ferroviários, que tinha sido ocupada pela PIDE.

O Decreto-Lei n.º 49 168 regula o processo de liquidação dos juros de mora.

O Governo encerra a AAC, demite os seus corpos dirigentes e suspende todas as secções, exceto as desportivas. Os dirigentes da AAC são detidos pela Polícia Judiciária. Neste mesmo Verão, um pequeno grupo de estudantes de extrema-direita tenta organizar, sem grande êxito, grupos de fura-greves.

Como expressão de «agricultura de grupo», o Decreto-Lei n.º 49 184 define as regalias e isenções de que beneficiarão as sociedades constituídas ou a constituir, sob qualquer forma legal, por agricultores que trabalhem ou explorem em comum os prédios que fruem.

A «Batalha de Bogside» opõe católicos e protestantes em Derry, na Irlanda do Norte. As marchas protestantes em zonas católicas (nas datas históricas de afirmação do domínio protestante) são habituais focos de tensão entre as duas comunidades. Após uma marcha da Orange Order a 12 de julho, a tensão explode por ocasião da marcha dos Apprentice Boys of Derry, no bairro católico de Bogside. Foram levantadas barricadas em vários bairros da cidade e incendiada a Bombay Street, na parte católica de Belfast. A polícia, incapaz de ter mão nos motins, pede ajuda a Londres, que envia tropas a 14 de agosto.

Abertura do XIII Festival de Sintra, com um concerto sinfónico no Teatro Carlos Manuel.

Festival de Woodstock, no estado de Nova Iorque (EUA). Ao longo de quatro dias, 500 000 pessoas assistiram a 32 atuações de alguns dos mais importantes artistas e grupos musicais da época (Joan Baez, Jimmi Hendrix, The Who), estabelecendo um modelo seguido pelos festivais musicais desde então. A música convertia-se num meio de expressão dos jovens e a contracultura encarnava o lema «sexo, drogas e rock and roll».

Recital pelo pianista Victor Eresko, no Palácio Nacional de Queluz, no âmbito do XIII Festival de Sintra.

O Decreto-Lei n.º 49 194 cria gabinetes de planeamento nos departamentos governamentais com responsabilidade na preparação e execução dos planos de fomento, destinados a assegurar e coordenar o exercício dessas funções nos respetivos setores e a estabelecer as convenientes ligações com os órgãos centrais e interministeriais de planeamento.