Cronologias

Conferência de imprensa de Mário Soares na Câmara dos Comuns, em Londres, com o patrocínio do Partido Trabalhista Britânico e da Internacional Socialista, sobre a situação política portuguesa e a sua possível evolução.

O almirante Américo Tomás é reeleito aos 78 anos de idade para um terceiro mandato como Presidente da República. Fora o único candidato, apresentado pela ação Nacional Popular. Na eleição, em colégio eleitoral restrito e onde apenas estava representado o partido do regime, obteve 616 votos a favor e 29 nulos. O mandato terminaria teoricamente em 1979. Para alguns, a reeleição de Américo Tomás reforçou o poder dos setores mais conservadores e condicionou as tímidas reformas políticas de Marcelo Caetano. Américo Tomás iniciará o mandato e prestará juramento perante a Assembleia Nacional e a Câmara Corporativa a 9 de agosto.

Como forma de assinalar a nova Lei Orgânica do Ultramar, os jornais anunciam a amnistia e consequente libertação de 1.500 «ex-terroristas», a serem «reintegrados na vida nacional». Em Angola, saíram do Centro de Recuperação de S. Nicolau 700 antigos combatentes independentistas.

O Decreto-Lei n.º 252/72 regula a organização das instalações fabris do Exército.

O Decreto-Lei n.º 254/72 torna gratuito o cumprimento da escolaridade obrigatória em escolas preparatórias públicas e em postos oficiais da Telescola.

Os indivíduos com mais de 23 anos e sem qualificações académicas para ingressarem no ensino superior, passam a poder fazê-lo mediante a realização de um exame ad hoc.

Em Lisboa, grupos de estivadores recusam-se a realizar horas extraordinárias.

A casa bancária Pinto de Magalhães transforma-se no Banco Pinto de Magalhães, mantendo a sua sede no Porto.

A PIDE/DGS prende numerosos suspeitos de militância nas Brigadas Revolucionárias.