É criado por despacho do chefe de Estado-maior General das Forças Armadas o Serviço de Coordenação da Extinção da PIDE/DGS e Legião Portuguesa, conhecido como «comissão de extinção da PIDE/DGS». Será regulamentado por despacho de 28 de junho do mesmo ano.
José Luís Saldanha Sanches, dirigente do MRPP, é preso por incitar os soldados à deserção aos microfones da Rádio Renascença. Ficará em detenção do Forte de Elvas.
O Presidente da República, António de Spínola, discursa na base militar da Ota. A 12 de junho será a vez de novo discurso no Regimento de Infantaria n.º 5 (Caldas da Rainha). Procura assim manter o contato com as chefias intermédias e assegurar a coesão das Forças Armadas.
Um grupo de empresários industriais, entre os quais António Vasco de Mello e José Manuel Morais Cabral, constitui a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), afirmando representar 70% deste setor económico. A primeira reunião preparatória tivera lugar a 7 de maio. A 9 de maio, o general António de Spínola, então Presidente da República, recebera um grupo de empresários industriais e banqueiros. A 22 de julho será dado um novo passo na sua legalização.
Na Galeria Nacional de Arte Moderna, em Belém, 48 artistas do Movimento Democrático de Artistas Plásticos organizam uma festival popular e pintam um grande painel comemorativo da liberdade. Participaram entre outros Júlio Pomar, João Abel Manta, Nuno San-Payo e Menez. O mural, com 24 metros de largura por 4,5 metros de altura, foi destruído em 1981 pelo incêndio que assolou a referida Galeria Nacional de Arte Moderna.