Como chegou Portugal aos dez milhões de habitantes? A população vai-se movendo ao ritmo de nascimentos, mortes, emigrações e chegada de migrantes.
Nos últimos 50 anos, assistimos a importantes variações demográficas, que espelham uma sociedade muito diferente daquela que existia no país quando se deu a revolução de 1974.
Os portugueses estão mais velhos, vivem mais tempo, têm menos filhos e são pais mais tarde. Além de um país de emigrantes durante a década de 1960, passámos também a receber muitos imigrantes desde a descolonização. E o país tem hoje mais habitantes, apesar de ter perdido 200 mil residentes na última década.
Todos estes fatores foram alterando o tecido populacional e o número de residentes em território nacional. O que podemos antever para o futuro?
Neste minidocumentário, especialistas em demografia, sociologia e geografia dão-nos a resposta.
Portugal hoje é muito diferente do que era há 50 anos. Quase cinco décadas depois, que mudanças profundas aconteceram no país? E que lições devemos retirar para melhorar o futuro?
A Fundação tem um extenso programa para refletir sobre o que mudou e o que é preciso garantir para melhorar a democracia nacional.
Um programa que começa no Quartel do Carmo onde o regime caiu – com o evento «Cinco décadas de democracia, o que mudou?» – e se estende a mais debates, uma série de oito minidocumentários, documentários, publicações e estudos, que vão permitir pensar e construir o futuro coletivo.
O país está a perder «muitos dos seus melhores» estudantes para a emigração e não apenas após a licenciatura. Já há muitos jovens a sair de Portugal...