No caso “football leaks”, resultante da informação veiculada pelo hacker informático Rui Pinto, detido em Budapeste, há cem milhões de ficheiros por divulgar, cujos visados são sobretudo dirigentes desportivos nacionais ligados ao futebol. A 5 de março, uma juíza húngara tinha já decido a extradição de Rui Pinto para Portugal, que chega a Lisboa a 21 de março, no cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e ação Penal (DCIAP) por duas situações: acesso aos sistemas informáticos do Sporting Clube de Portugal (SCP) e do fundo de investimento Doyen Sports, e posterior divulgação de documentos confidenciais, como contratos de jogadores do Sporting e do seu treinador à época, Jorge Jesus, bem como de contratos celebrados entre o Doyen e vários clubes de futebol.