Leitura da decisão instrutória da Operação Marquês, que incrimina o ex-primeiro-ministro José Sócrates, no Campus da Justiça, em Lisboa. Segundo o juiz de instrução Ivo Rosa, de um total de 187 crimes na fase instrutória, passam a existir apenas 17 na fase de acusação — três crimes de branqueamento de capitais já prescreveram e três crimes de falsificação pronunciam o réu de crimes de fraude fiscal. Havia também matéria para julgamento por corrupção passiva, mas o delito já prescrevera. Todavia, o juiz considera que José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva devem ser julgados por lavagem de dinheiro. A decisão causa incómodo no Tribunal da Relação de Lisboa, que virá a recorrer junto do Ministério Público.