A
A
Especialistas vão debater desigualdades no Encontro da Fundação

Especialistas vão debater desigualdades no Encontro da Fundação

Breve descrição dos temas e dos convidados para o próximo Encontro da Fundação. A 30 de Setembro, no Teatro Nacional de São Carlos.
3 min
Autor
Ruby Bridges, Pierre Rosanvallon, Branko Milanovic, Richard Baldwin, Gregory Clark e Philippe van Parijs. Quem são os principais convidados do Encontro da Fundação que vão debater a igualdade/desigualdade no dia 30 de Setembro de 2017? Conheça-os melhor com esta breve descrição.

 

Depois dos conflitos sociais e das revoluções que precederam o sufrágio universal, a igualdade perante a lei, os direitos humanos e a ascensão da classe média, neste século XXI o Ocidente é mais desigual do que há 30 anos. A globalização e as tecnologias criaram sociedades com «ganhadores» e «perdedores», uns mais e os outros menos adaptados às rápidas mudanças. Os populismos ganham força e a inquietação põe em dúvida a aspiração de uma sociedade mais justa.

Em que pé está a igualdade? O que pode ser feito para que sejamos mais iguais? Que tipos de igualdade devemos almejar? 
No dia 30 de Setembro, a Fundação junta no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, alguns dos maiores especialistas mundiais sobre as desigualdades:

•   Pierre Rosanvallon falará de «igualdades» com a perspectiva de quem estuda a história e as ideias políticas que moldaram a nossa civilização. 

•   Branko Milanovic e Richard Baldwin mostrarão de que modo a globalização e as tecnologias estão a aumentar as desigualdades a nível mundial, retirando da pobreza milhões de pessoas nos países em desenvolvimento e diminuindo a oferta de trabalho para as classes baixas e médias nos países desenvolvidos.

Figura
Figura
  • Gregory Clark - que estudou a persistência de certos apelidos nas elites ocidentais ao longo de séculos - e Philippe van Parijs, o inventor da ideia de um Rendimento Básico Incondicional, vão propor políticas sociais para a redução das desigualdades; 
  • A conferência de encerramento ficará a cargo de Ruby Bridges, que em 1960 tornou-se a primeira criança afro-americana inscrita numa escola do sul norte-americano que tinha sido, até aí, frequentada apenas por brancos. Bridges transformou-se num dos maiores símbolos da luta pelos direitos civis e pela educação integrada e igual para todas as crianças. 

“Não havia o direito de uma mulher, mãe de filhos, a assustar à porta da escola, mostrando-lhe uma boneca vestida de negro dentro de um caixão. Ainda hoje ela recorda que isso a atemorizou mais, muito mais, do que os insultos que ouvia enquanto caminhava.”

  • No Encontro poderá também ouvir Leonor Beleza e Richard Zimler, num debate sobre identidade e igualdade nas sociedades multiculturais do Ocidente. E verá ainda um vídeo, concebido por Gonçalo M. Tavares, sobre «dez igualdades». 

Não perca. Compre já o seu bilhete!

Imagem
Imagem

Prepare-se para o Encontro da melhor forma: adquira a revista XXI, Ter Opinião nº 8, com 21 artigos que procuram responder a três questões fundamentais: a igualdade é possível? E é desejável? Onde chegámos? 

Como evoluiu a ideia de igualdade na filosofia política ao longo dos séculos? O que significa igualdade na biologia humana? Como dar a volta à desigualdade de género nos salários e no acesso ao poder? Que igualdades são possíveis no Portugal pós-colonial? Que pequenas mudanças tiveram um grande impacto na igualdade em áreas como a música, as artes plásticas, a educação e a saúde? A desigualdade pode ser vista a partir do céu? Leia ensaios e reportagens sobre estes e outros temas.

Compre já! 10% de desconto, portes de envio gratuitos e oferta de outra revista à sua escolha

O acordo ortográfico utilizado neste artigo foi definido pelo autor.

Autor
Portuguese, Portugal