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Projeções 2030 e o Futuro

Como será a população portuguesa em 2030? Será Portugal um país mais envelhecido do que é hoje? A população irá crescer? Diminuir? E que impacto terão na sociedade portuguesa essas possíveis mudanças? Encontre a resposta a estas e outras questões neste conjunto de projeções apresentadas no encontro “Presente no Futuro – Os Portugueses em 2030”, de setembro de 2012
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Projeções 2030 e o Futuro

Em setembro de 2012, o encontro “Presente no Futuro – Os Portugueses em 2030”, realizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, juntou especialistas nacionais e internacionais para debater e perspetivar quatro grandes temas decisivos para os anos seguintes: envelhecimento e conflito de gerações; famílias, trabalho e fecundidade; desigualdades: povoamento e recursos; fluxos populacionais e projetos de futuro. Nesse âmbito, as demógrafas Maria Filomenda Mendes e Maria João Valente Rosa apresentaram um conjunto de projeções para a evolução demográfica em Portugal nas próximas décadas.

A partir da utilização de metodologias prospetivas sólidas (método das componentes por coortes), as autoras apresentaram três cenários previsíveis para 2030 (bem como resultados indicativos para 2050, visando extremar no tempo o efeito de determinados comportamentos)
 
• Um “Cenário 0” em que entre 2010 e 2030 e entre 2030 e 2050, tudo ficaria como hoje, sem alterações, em termos de fecundidade e de um número médio de filhos por mulher de 1,37 (ISF- índice sintético de fecundidade) e uma esperança de vida à nascença de 76,4 anos para os homens e de 82,3 anos para as mulheres.
•  Um “Cenário 1” , em que se verificaria um aumento dos níveis de fecundidade – atingindo os 2,0 filhos por mulher em 2030 e os 2,1 filhos em 2050 (limiar da substituição de gerações) bem como um aumento da idade de mortalidade, com a esperança de vida à nascença dos homens passaria dos atuais 76,4 anos para 80 anos (em 2030 e 2050) e a esperança de vida das mulheres passaria dos atuais 82,3 anos para 86 anos (em 2030 e 2050).
•  Um “Cenário 2” – o mais plausível – em que se verificaria um aumento mais moderado dos níveis de fecundidade, atingindo os 1,6 filhos em 2030 e em 2050, mas em que a mortalidade atingiria valores iguais aos do cenário anterior (a esperança de vida à nascença dos homens passaria dos actuais 76,4 anos para 80 anos em 2030 e 2050, e a das mulheres passaria dos atuais 82,3 anos para 86 anos em 2030 e 2050).

Uma vez estabelecidos estes cenários, traçaram a realidade demográfica nacional que cada um deles implicaria.

Juntamente com estes dados, poderá ainda ler um conjunto de comentários realizados pela socióloga Ana Nunes de Almeida, pelo sociólogo (e antigo Presidente da Fundação) António Barreto, e pelos economistas Fernando Ribeiro Mendes e Pedro Telhado Pereira, bem como uma entrevista ao demógrafo Carl Haub, em torno desses cenários de futuro para a população portuguesa.

Com as projeções apresentadas no encontro “Presente no Futuro – Os Portugueses em 2030” de setembro de 2012, bem como os comentários e a entrevista que então também tiveram lugar, a Fundação procura não só antecipar como poderá ser a sociedade portuguesa nas próximas décadas e que desafios cada um dos cenários possíveis lhe poderão colocar, mas também dar ao público elementos para uma mais sustentada reflexão e uma mais informada discussão sobre as tendências populacionais em curso.
 

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